Instituto Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará

O Instituto Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará (SSVM) é o ramo feminino da Família Religiosa do Verbo Encarnado. O Instituto está composto por irmãs tanto de vida apostólica como de vida contemplativa.

O nome “Servidoras” faz referência às mulheres fiéis que se encontravam ao pé da cruz (cf. Lc 8, 1-3), e foi usado por São Luís María Grignion de Montfort no Tratado da Verdadeira Devoção, nº 56. A segunda parte do nome “do Senhor e da Virgem de Matará” se refere a Cristo Crucificado e a sua Mãe Santíssima, que se encontram na Cruz de Matará usada pelas irmãs, já que Jesus, em Sua Cruz, e a Virgem Maria devem ser o fundamento de sua espiritualidade.

A Cruz de Matará é uma cruz esculpida em madeira por um nativo da tribo de Matará, na Argentina, evangelizada no século XVI. Os mistérios fundamentais de nossa fé estão gravados na cruz: a Criação, simbolizada pelo sol e a lua, o nascimento de Cristo, simbolizado pela Estrela do Presépio, os instrumentos da Paixão de Cristo e a Crucificação, a Eucaristia, a Santíssima Virgem Maria, representada como uma rainha espanhola, e as chamas do purgatório. É uma das mais antigas cruzes utilizadas na evangelização do Novo Mundo e, por esta razão, as Servidoras lhe têm uma grande devoção. Não só a usam como um símbolo da evangelização da cultura e de consagração total a Cristo crucificado, mas também porque o Instituto toma seu nome dela.

O Pe. Buela fundou as Servidoras com o “único desejo de dar a Jesus Cristo esposas segundo o seu Coração”; é por isso que a vocação principal das religiosas é a de ser esposas de Cristo e esposas das almas, através dos votos de sua consagração, realizando, de modo especial, a sua própria feminilidade.

Com a profissão religiosa, as irmãs comprometem todas as suas forças para inculturar o Evangelho; daí a amplitude de seu apostolado, já que se empenham no anúncio da Palavra de Deus em todas suas formas: no estudo e ensino em universidades e colégios; por meio de publicações; na catequese e oratórios; por meio da realização de missões populares e exercícios espirituais; na educação e formação cristã de crianças e jovens; nas obras de caridade com os mais necessitados (crianças abandonadas, deficientes, doentes, idosos, etc).

Para manifestar a sua própria consagração, as religiosas não abrem mão de seu hábito, o qual inclui:

  • uma túnica azul;
  • um escapulário azul;
  • um véu azul, para as irmãs professas;
  • um véu branco, para as irmãs noviças;
  • a Cruz de Matará;
  • um anel de bodas, para a profissão perpétua.

 

As cores do hábito representam o mistério da Encarnação: a cor azul, a divindade de Cristo, e a cor cinza, a sua humanidade.

As irmãs de rito bizantino, conforme tradição, usam o hábito de cor preta.

Visite a página oficial das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará: www.servidoras.org