Não devem duvidar de sua vocação aqueles a quem tem sido inspirado o desejo de ingressar na vida religiosa.

Somente lhes cabe pedir conselho em dois casos: um, com respeito ao modo de entrar, e outro, com respeito a alguma trava especial que lhes apresentar o fato de tomar o estado religioso. Em tais casos, sempre se deve consultar a homens prudentes que com juízo sobrenatural (e não movidos pela paixão) possam ajudar ao discernimento da vontade de Deus. Nunca aos parentes, pois não entram neste caso na categoria de amigos, senão que na de inimigos da vocação, segundo o que disse o profeta Miquéias que os inimigos do homem são seus familiares (7,6), frase que cita nosso Senhor em São Mateus (10,36).

Só se deve consultar com um sábio e prudente diretor espiritual ou confessor. Vai tratar de santidade com um homem sem religião e de justiça com um injusto… Não tomes conselhos destes sobre tal coisa, senão que trata de contínuo com o varão piedoso (Eclo 37,12) ao qual se deve pedir conselho se houvesse neste caso algo que se necessite consultar.

 Como responder a vocação

1.      Com prontidão.
2.      Com generosidade.
3.      Com heroísmo.